terça-feira, 5 de maio de 2009

"Benevenuto Moretto" ou Paisagem Bucólica

Começou num acaso, por acaso.
Empatia recíproca, simpatia.
Moça de fino trato, de bom grado.
Sem plumas, paetes e sem pouco pano.

Quando me dei conta, estava entrando...
Devagar e receoso, foi acontecendo...
Algo simples, sem muito barulho.
Foi se transformando...

Passado o tempo, curto tempo.
Tudo se tornou um turbilhão.
Uma avalanche de sonhos, dormi...

E a coisa foi crescendo, crescendo...
Se tornou algo avassalador.
Algo que me tira do meio, do centro.
Me joga a margem do racional.

Tremedeira nas pernas, frio na barriga.
Vontade incontrolável de te ter.
Algo maior do que meus princípios.
Algo maravilhosamente maravilhoso.
Algo apaixonante.
Paixão!

Obrigado pelas noites mal dormidas.
Pelos kilometros rodados sem a paz.
Obrigado por tudo.

Por me despertar novamente.
Por em tirar a paz.
Obrigado Paz!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Vida Nova!

Caros Amigos!
Um tempo parado - bastante tempo parado na verdade!
Mas voltando agora - postando algumas artes feitas sobre os poemas - q virarão quadros e estarao por ai!
Todas feitas por Fernando Banzi - SERES!

Aguardem - logo mais estamos por ai.

Pedro Ernesto

terça-feira, 11 de novembro de 2008

"Comemorar"

Comer
Amar


Comemos
Memorar

Como?
Amar?

Comemorando
o
Começo
do
Amor.

"Gotas D´água"

A água!
Incolor, inodora e insalubre.
Solvente universal!
Necessidade fisiológica do ser!

Mas essa não!
Água boa. Amarga.
Intoxicada. Lisérgica.
Alterada. Alteradora.
Colorida. Confusa.
Doida. Excitante. Irada!

Essa não! Essa sempre!

Sempre funciona da mesma maneira.
Do mesmo tombo, da mesma estaca.
Amiúde!

Espero que outras águas venham.
Para transpor as algas e planctons existentes
No limbo das pedras.

Louvado Seja Deus!

"Contos da Noite"

Sempre me dizem que a noite é escura.
Sombria, opaca!
Mas acho que ela sempre tem um
brilho radiante!

Do grafite ao diamante, o carbono
é o mesmo, único.
Mudam-se apenas as composições
e as dosagens conjuntas!

Como a noite!
Sempre neutra, perigosa, única...

Sempre singular para cada um
dos plurais que vagam por ela.
Como qualquer entulho na espera
de sua humilde coleta.

Pior do que a noite, apenas a madrugada!
Onde nem os pardos são gatos...
Onde nem tudo que reluz é ouro!

"Normal"

Todo ser, sempre ser.
Fingindo que vive. Que sobrevive.
Na mais pura normalidade existente no normal.
No Anormal.

Mas como? Até quando?
Seremos escravos dos parâmetros?
Da ditadura imposta pela frequência popular?

Não! Claro que não!
Todos nós temos.
O povo, o gato, a massa...
Até os gênios tem seus próprios demonios.

Parecer normal!
Apenas para os cegos de visão.
De angústia e de nervos!

"Idade"

A idade vem como o tempo, traz marcas.
Rugas, deixa rastros mortais.

Mas tudo tem seu lado positivo, negativo.

Com ela vem o peso da responsabilidade.
O desdém dos mais novos.
A moral remexida, os pudores e preconceitos superados.

E vem também a queda, o deslize.
A solidão, o sofrimento.

Sempre? Será?

Creio que sim!
Creio que não!
Cada qual com a sua questão!