terça-feira, 11 de novembro de 2008

"Contos da Noite"

Sempre me dizem que a noite é escura.
Sombria, opaca!
Mas acho que ela sempre tem um
brilho radiante!

Do grafite ao diamante, o carbono
é o mesmo, único.
Mudam-se apenas as composições
e as dosagens conjuntas!

Como a noite!
Sempre neutra, perigosa, única...

Sempre singular para cada um
dos plurais que vagam por ela.
Como qualquer entulho na espera
de sua humilde coleta.

Pior do que a noite, apenas a madrugada!
Onde nem os pardos são gatos...
Onde nem tudo que reluz é ouro!

Um comentário:

Li fialho disse...

Maravilhosa essa poesia!