Minha vida a ti pertence.
Minha alma e meu coração estão em suas mãos.
Meu corpo, teu corpo!
Minha cólera, meu vício!
Minhas chagas...
Agora sou te servo, fiel escravo.
Dominadora e eu, teu dominado.
Sou teu súdito e prisioneiro.
Desse meu prazer doentio e escravizador.
Vem, me ajuda. Deixe-me ir.
Seja piedosa pelo menos uma vez.
Uma única vez.
Pense no sofrimento e dor.
Pense num pobre filho aprisionado em tuas mãos.
Pense!
Vá! deixe-me ir. Vou fugir de você!
Quando você menos esperar...
Quando menos aparecer...
Na calada da noite escura.
Sombria. Gélida. Repugnante.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
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